"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos
os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa
familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu
pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar
errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto;
é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais
feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que
possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e
conhece o que excede todo o entendimento" (A. W. Tozer)
Essa
frase é para mexer com a nossa consciência dita cristã! Percebo que temos
vivido em uma sociedade altamente condescendente em termos de valores morais...
eu sempre tenho tido que a raiz da pulverização ética que vivemos é o
afrouxamento de nossa confiança na suficiência das Escrituras. A crise moral é
filha do liberalismo teológico e irmã gêmea da tragédia que assistiremos em
breve na igreja evangélica brasileira onde determinados “gurus virtuais” vão
conseguir o que mais sonham: desfocar a missão da igreja, transformando as
comunidades de fé em ambientes de entretenimento apenas!!!
E onde
fica o Evangelho? John Stott em seu comentário sobre o livro de Gálatas é bem
taxativo ao dizer que “o Evangelho não é, antes de mais nada, as boas novas de
um nenê na manjedoura, de um jovem numa banca de carpinteiro, de um pregador
nos campos da Galiléia, ou mesmo de uma sepultura vazia. O evangelho trata de
Cristo na cruz”.
É cruz
tem a ver com renúncia. Nossa geração precisa aprender a abrir mão de direitos
pessoal, de achismos inconseqüentes para se sujeitarem às verdades eternas do
Evangelho. Agora tudo fica mais difícil quando percebemos crentes arrogantes
que se consideram superiores a tudo e a todos, que verbalizam “palavras de
ordem” para suas congregações com termos já desgastados de seus verdadeiros
significados como “unção”, “palavra profética”, “avivamento” e tantas outras
que, embora sejam ricas em si mesmas, já se perderam suas essências pelo mau
uso de pessoas que querem por que querem atrair algum tipo de beneficio pessoal
com o uso das mesmas.
A frase
de Tozer se torna urgente... precisamos assumir que somos “estranhos”... não
vemos o que adoramos, somos radicalmente depravados em nós mesmos (aquilo que
chamo de “carniça interior”), perdemos para podermos ganhar, andamos na
contramão do sistema do mundo, somos taxados e desrespeitados quando batalhamos
pelo que é certo e ético, mas mesmo assim, não podemos abrir mão de nossa
integridade.
Um dos
meus sonhos mais candentes é justamente sermos uma igreja que receba menos
moções de aplausos em nossas “câmaras municipais”, menos verbas para nossos
eventos, menos “tapinhas” nos ombros, isso para que recebamos mais elogios do
próprio Deus e o reconhecimento de que nossa “esquisitice” não é em decorrência
de nossos cultos estranhos mas sim por nossa postura que ameaça o equilíbrio
desse mundo caótico.
No dia
que formos mais “estranhos” receberemos sem dúvida nenhuma a palavra de apoio
que o próprio Jesus recebeu quando saiu das águas do Jordão: Então uma voz dos céus disse: "Este é o
meu Filho amado, em quem me agrado". (Mateus 3.17). Ai sim, estaremos
fazendo diferença e seremos menos homenageados pelos homens, mas sem dúvida,
receberemos os louros das mãos do próprio Senhor da Igreja: Jesus Cristo.
Maranata,
Ora vem Senhor Jesus!!!
Um comentário:
oi a paz do senhor sou de acordo que um verdadeiro cristao tem que renuciar sim os prazeres carnais para que o espirito santo tenha a liberdade de agir atraves de nossa vida pois so DEUS sabe o que e melhor para nos e assim fazermos o impossivel torna se possivel em nossa vida amem
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