terça-feira, 23 de junho de 2009

VOCÊ JÁ LAVOU OS PÉS DE ALGUÉM HOJE?

Terminei de expor neste domingo passado os primeiros 20 versos do capítulo 13 de João. Foram três mensagens com o mesmo tema: "Humildade, a verdadeira grandeza". O título foi tirado da obra de C.J. Mahaney.

Apresentei nestes domingos alguns principios bem práticos e entre eles coloquei como de costume, ilustrações bem vívidas que são postas diante de quem almeja ser humilde.

Foi-me muito caro compartilhar com meus irmãos e irmãs tão preciosos aqui da nossa igreja que o coração de Jesus nesta oportunidade, em plena quinta feira à noite, estava cheio do mais terno amor enquanto lavava os pés dos discipulos. Jesus, embora soubesse de todas as agruras que passaria não azedou o seu coração e serviu os seus amados de uma forma inimiginável!

Com Jesus aprendemos que o nosso ideal de cristianismo precisa ser aquele que desce e não aquele que sobe, que somos perfeitos quando servimos e não quando somos servidos, e que a melhor posição para vencermos na vida é de joelhos lavando os pés poirentos de nossos amigos e sobretudo, de nossos inimigos, daqueles que um dia comeram o nosso pão e hoje lançam seus calcanhares em nossa direção!

Aprendemos juntos com Santo Agostinho que se não estivermos dispostos (por falta de oportunidades) de lavarmos realmente os pés uns dos outros, devemos fazê-lo ao menos no coração! Isso é muito importante, e ainda mais quando precisamos amar as pessoas a ponto de nos importarmos com elas, algo bem diferente do que existe hoje em nossa sociedade umbigua (esse neo-logismo é do Renato Vargens, e diz respeito a pessoas que só pensam em seu próprio umbigo!).

E, por fim neste curto artigo (estou aqui com minha bateria esgotando-se)... o que me marcou foi a fala de Mattew Henry de que precisamos lavar os pés sujos de nossos irmãos com nossas lágrimas!!! Ufá! que desafio!

Termino essa postagem com uma ilustração que serve de provocação (essa não usei nas mensagens, é nova!): Uma pobre jovem inglesa vivia como empregada de uma família rica. Seu trabalho era um tanto humilde e grosseiro e, além disso, o dono da casa era bem pouco agradável. A jovem procurava sempre ser cristã e viver de tal modo que agradasse a seu Salvador; mas surgiu-lhe na mente o pensamento: "Como posso fazer, de forma cristã, um trabalho tão rude para este homem tão desconsiderado?" Certa manhã o patrão lhe trouxe os sapatos cheios de lama, para que ela os limpasse. Ela se encheu de revolta, mas à medida que os ia limpando, outro pensamento lhe ocorreu à memória: "Se fossem estes os sapatos de Jesus, como eu os faria brilhar!"

Que bençãos, que lições! Vou continuar, em Deus permitindo esse tema em outros artigos!