sábado, 11 de maio de 2013

MÃES ABENÇOADAS PARA ABENÇOAR!


“Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti”. (Isaías 49.15).

Mãe nunca se esquece de seu filho! Deus é Pai com coração de Mãe! Ser mãe é lembrar-se sempre do seu filho! Fico imaginando nestas três afirmativas e minha mente vagueia pelo mistério do amor materno. Tenho sentido em minha vida o privilégio de ter uma mãe que insistentemente se lembra de mim, e em todos os momentos de minha trajetória pude perceber que estava sempre sendo observado de perto: por minha mãe.

O profeta lança um paralelo entre o amor incorrigível de uma mãe com o de Deus, e chega à conclusão de que, mesmo em um absurdo de uma possibilidade de esquecimento por parte de uma mãe ao seu filho, o nosso Deus jamais se esquecerá de um filho seu! Essa é uma verdade consoladora! Jamais seremos esquecidos!

Nesse “dia das mães” quero homenagear nossas bravas mulheres com uma reflexão sobre essa capacidade extraordinária de lembrar-se sempre. A nossa memória é de um potencial incrível, e tenho para mim que as mães não se lembram apenas com a mente, mas, sobretudo com o coração. No coração de uma mãe cabem os filhos mais inquietos, mais serelepes, mais agitados, mais ingratos! Ser mãe é sofrer um pouco do mal que assola o relacionamento da humanidade com o Criador: o abandono.

Há filhos que abandonam suas mães ao ostracismo! Mas, mesmo assim jamais são esquecidos por elas! Que imagem linda é o de uma mãe que, mesmo sem ser procurada por um filho (ou uma filha) depois de anos e anos, ainda encontra no coração lágrimas para verter em seus olhos, por que, simplesmente, ela nunca se esquece! Quem é mãe não vira a página de seu livro de existência desconsiderando um filho ou uma filha que se encontra fora de casa! Há até um ditado popular: “na casa de mãe sempre cabe mais um”.

Um apelo pastoral que quero fazer aos filhos é: honrem a lembrança de suas mães! Não permitam que o frio caldo da ingratidão seja tomado à conta gotas por suas mães! Lembrem-se delas não apenas neste dia em que comercialmente se comemora (trata-se da segunda melhor ocasião de vendas no Brasil, superada apenas pelo Natal!), mas todos os dias de suas vidas!

E para as mães digo: lembrem-se de abençoar seus filhos! Evitem que as suas lágrimas sejam desacompanhadas de orações! Pare de falar a seus filhos sobre Deus e fale mais a Deus sobre os seus filhos! Lancem palavras de bênçãos sobre cada um de seus filhos, do menor ao maior, e não desista de ver a sua casa sendo completada na presença do Senhor!

Um abração.

PS. Esse texto sairá no boletim dominical de nossa igreja (www.ibacen.com.br) agora neste fim de semana. Dedico-o à duas mulheres: minha mãe, Zilda Dias Amancio Marins, mulher que com fibra em suas orações me mantiveram de pé durante toda a minha caminhada cristã, e também à minha esposa, Débora Fritz Santos Marins, que assumiu a empreitada de orar por mim e me fortalecer dia após dia no auxílio de meu ministério.