"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". (I João 1.9)
"Homem", disse um viajante inglês, incrédulo e insensato, a um índio norte-americano convertido, "qual é a razão de você valorizar tanto a Cristo e de falar tanto sobre Ele?" O que este Cristo fez por você para que você faça tanto estardalhçao a respeito dele?".
O indio convertido não lhe respondeu com palavras. Juntou algumas folhas secas e líquens e fez um círculo no chão com eles. Apanhou um verme vivo e o colocou no centro do círculo. Pôs fogo nas folhas e nos líquens. As chamas aumentaram rapidamente e o calor chamuscou o verme. Ele se retorceu em agonia e depois de, em vão, tentar escapar por todos os lados, enrolou-se no meio do círculo, como se estivesse para morrer em desespero. Nesse momento, o índio estendeu a mão, pegou o verme gentilmente e o colocou sobre seu peito. "Estrangeiro", disse o índio ao inglês, "você vê esse verme? Eu era essa criatura que estava perecendo. Eu estava morrendo em meus pecados, sem esperança, sem ajuda, prestes a ir para o fogo eterno. Foi Jesus Cristo quem me colocou, um pobre verme pecador, perto do coração de seu amor. Estrangeiro, essa é a razão porque eu falo de Jesus Cristo e O tenho em tão alta conta. Não me envergonho disso, porque O amo".
Essa historieta compartilhada pelo bispo inglês J. C. Ryle em 1879 em seu livro, "santidade ao alcance de todos", leva-me a pensar em vários pontos, dentre estes enumero esse: DEFINITIVAMENTE, antes de cometermos pecados, já somos pecadores!
O nosso pecado é uma questão de raíz genética. Viemos ao mundo já destinados à destruição, e como um verme prestes a se derreter no fogo posto na floresta, definitivamente não temos como recorrer a ninguém, no nosso caso a morte é certa! Em outras palavras, já nascemos sentenciados à morte! Somos indignos de clamar ao Senhor solicitando uma segunda chance ao nosso quadro catavérico.
A nossa humanidade é tão contaminada pelo que eu poderia chamar de "spiritus mortis" que quando sentimos as primeiras lutas na vida já ansiamos pela morte. Somos seres decadentes, pois sempre esperamos as péssimas notícias a respeito de nossa saúde quando vamos ao médico. O nosso pior pesadelo é morrer com dor, mas nem cuidamos da nossa saúde para que isso aconteça... e se formos pensar bem, mesmo cuidando bem de nosso corpo poderemos ainda sermos surpreendidos com uma morte cruelmente sádica. Em suma, não temos para onde corrermos: viver é esperar a morte chegar!
Isso tudo por conta do nosso pecado que se agiganta a cada dia dentro de nós! Os atos pecaminosos não podem ser tratados à contento porque nossa estrutura de ser aspira e suspira pelo erro! "O pecado jaz a nossa porta", como o Senhor disse a Caim quando do primeiro assassinato no planeta terra, registrado em Gênesis 4.7.
Estaríamos sem dúvida nessa "roda da morte" se o Senhor Jesus não obedecesse de modo perfeito ao seu Pai na execução do plano de salvação por nossa alma, já arquitetada no plano eterno da trindade divina. A salvação da alma é maior dádiva que adquirimos na vida, e isso sem merecimento algum, diga-se de passagem, uma vez que o estrago que temos em nossa alma nos levaria diretamente para o local onde o pecado sente-se irremediavelmente (no plano humano) atraído: o inferno!
O pecado é um nojeira, uma imundície, e é próprio de quem deseja uma vida santa a vigiância redobrada para que os seus tentáculos não alcancem os sonhos e projetos nobres que Deus implanta no coração de seus eleitos. Olha, eu posso terminar essa reflexão citando a letra do famoso hino, de autoria de Eden Reeder Latta, e escrito em 1881:
"Se tudo a ti confessarmos e seguirmos na tua luz, tu não somente perdoas, purificas também, ó Jesus. Lavas de todo pecado, que maravilha esse amor! Pois que mais alvos que a neve o teu sangue nos torna, Senhor."
Um comentário:
E verdade a conseguecia pecado e a morte por isso que davi disse em salmos que queria ter asas como de uma pomba para pode fugir do seu EU! .
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