sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
A PREGAÇÃO BÍBLICA ESTÁ MORRENDO!
"No fim dos tempos, o Senhor não julgará a igreja pela qualidade de sua música, e sim pela fidelidade de sua pregação". (R. Albert Mohler, Jr.)
Quando escrevi sobre o festival "Promessas" da Globo um leitor do blog disse que já participou de cultos em nossa igreja aqui em Angra e viu que cantamos músicas de Fernandinho, Eyshilla, Apascentar, dentre outras, e que não entendia a minha crítica ao momento da música evangélica brasileira por conta disso. Eu explico agora: primeiramente eu não tenho nada contra a individualidade desses artistas, alguns deles são de fato excelentes naquilo que fazem, e já tive inclusive contatos mais próximos com alguns deles, e também em segundo plano não questiono que algumas de suas letras são edificantes e avivalistas. Em suma, cantamos aqui na IBACEN não o que o povo quer, mas sim o que for bíblico! Se é bíblico não importa quem escreveu, e muito menos quem canta!
Agora, quanto à fidelidade na pregação da Palavra de Deus, ai me parece que devemos levar bem a sério essa problemática. Eu anunciei com o meu título que a pregação bíblica está agonizando em muitos púlpitos. E, faço essa afirmação com base em relatos de meus alunos de seminário, contatos amigos do Brasil inteiro e também por observação pessoal. Alguns pastores estão partindo das chamadas "necessidades humanas" e indo para o texto bíblico como um supersticioso vai ao seu guru em busca de uma resposta instantânea para a solução de seus problemas. Em outras palavras a Bíblia deixou de ser a referência na busca de mensagens para o povo, para ser apenas aquela que oferece uma cartilha para uma boa vida supersticioso!
Nada poderia ser menos lamentável do que um pastor que sobe ao púlpito de sua igreja citando vários autores ligados à psicologia barata (e mesmo se fosse cara!), sem saber com apropriado entendimento qual a ideia central do seu texto! São pregadores de si mesmos, de seus achismos e de suas manias pessoais! E, como resultado temos rebanhos inteiros formados por homens que não sabem aplicar as verdades bíblicas no seu cotidiano. A dormência do espírito profético nos púlpitos faz com que em muitas das nossas congregações não aja mais um senso de reverência quando a Bíblia é exposta, e sabe por que? Perdeu-se a autoridade!
Ontem mesmo eu compartilhava em nossa igreja sobre Pérgamo, a igreja que amava o mundo, em uma Exposição de Apocalipse 2.12-17 e em dado momento eu falei sobre o perigo do mundanismo. Pensei a partir da definição de "mundanismo" que é explanada por John MacArthur: "é o pecado de permitir que os apetites, as ambições ou a conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo."
Pense comigo: quando as necessidades humanas e não a Palavra de Deus é a base de nossas mensagens à igreja, o que ouviremos dos púlpitos a não ser expressões egoísticas em discursos de auto-ajuda, neo- psicologia e arroubos de misticismos e historietas para afagar o ego das pessoas? E eu fico triste porque as pessoas estão famintas da presença de Deus, e da sua glória que deve ser superenfatizada em mensagens de poder, mas quando saem dos templos, voltam para seus lares, pigmeus em conhecimento!
Termino com uma frase adaptada de Michael Green: "sermõezinhos formam cristãozinhos"! Que Deus tenha misericórdia dos púlpitos de nosso país!
Tenho dito.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A Paz do Senhor Jesus SR. Pastor, tuas palavras esta fazendo falta em muitos ouvidos de pastores e membros nos dias atuais . Não lhe conheço , mais se o senhor tiver a oprtunidade de falar ao mundo , fale . porque perto esta a volta do Senhor Jesus , e muitos que tem a oportunidade de falar , esta apenas usando o evangelho para meios financeiros . muitos estão cantando , enquanto deveria esta louvando . Muito obrigada por suas palavras . Que o Espírito Santo de Deus continua te orientando . Jucymara.
Postar um comentário