Mais uma denúncia, desta vez extraido do livro de Patrick Mears, "conflitos secretos dos homens", Editora Vida:
"Na obra "Fatherless America (América sem pais", o sociólogo David Blankenhorn demonstra que a "síndrome do pai ausente" está ficando cada vez pior. "Nesta noite, cerca de 40% das crianças norte-americanas irão para a cama em lares nos quais o pai não vive. Antes de chegarem aos 8 anos de idade, mais da metade das crianças de nosso país provavelmente passarão uma parte significativa de sua infância vivendo longe de seu pai. Nunca antes neste país houve tantas crianças (...) crescendo sem saber o que significa ter um pai".
Essa declaração é chocante! Os homens estão aos poucos perdendo sua relevância na constituição emocional de crianças que, crescem feito bichos, apenas por instinto de sobrevivência e sem o calor característico da afabilidade paterna! Como resultado direto disso temos crianças ensimesmadas, doentes afetivamente, homens e mulheres que crescem como "conjugês substitutos" de mulheres infelizes com seus maridos entregues aos vicios e ao adultério.
O quadro é desolador! E, como igreja nos encontramos em um beco com apenas uma saida: o investimento sério de nossas lideranças com a questão familiar! Não basta termos na programação anual um mês para a família. Não basta realizarmos um ou dois "encontros de casais com Cristo" durante o ano. Não basta ver os nossos pastores assumindo papel de bombeiros matrimoniais. Não basta termos eventos e mais eventos que nada mais são do que e-ventos (algo passageiro e fugaz como o vento que balança as copas das árvores). Temos de tomar uma atitude. Eu sugiro uma que segue em três níveis de atuação.
(1) Está na hora de atacarmos o problema pela raiz: falta profundidade espiritual em nossos crentes. Tenho para mim que temos de desenvolver um bom programa de discipulado onde a familia como um todo é tratada com firme e sólida formação em termos de princípios, valores, experiências e aplicações espirituais, tendo a Bíblia (e não os postulados psicológicos) como base de sustento!
(2) Percebo também que sobretudo, entre nós os pastores, tem de haver um investimento nos relacionamentos conjugais dos líderes da igreja: há muita meninice em nosso meio. Assisto assustado o fato de algumas igrejas estarem mantendo em sua liderança espiritual pastores divorciados, vindos de um (ou mais) caso(s) extraconjugal(is) e isso sempre com a atenuante pecaminosa: "nosso pastor também é homem!". Ora, é homem, sim! Mas, é homem de Deus e tem caracteristicas distintivas para estar à frente do rebanho de Deus (I Timóteo 3).
(3) Temos de re-ver e assumir o compromisso pelos ideais bíblicos de liderança masculina e submissão feminina na construção de nosssas familias. Daí a minha suspeita por conta do crescimento da chamada "posição feminina" em nossos contextos eclesiásticos. Sou contra a ordenação de mulheres ao ministério pastoral de acordo com o exposto por Paulo em I Timóteo 2.12: "Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio".
Explico: a mulher só pode ensinar na igreja estando debaixo da autoridade masculina na igreja, a saber o pastor. Ela não pode com base no princípio da criação (ela foi criado após o homem) exercer autoridade sobre o homem! Alguns entusiastas da ordenação feminina dizem: "mas elas são juizas... são prefeitas... são governadoras.. e podem ser presidente..."... Sim, concordo e retruco com o argumento usado pelo Senhor Jesus quando foi indagado acerca do principio de autoridade do mundo em contraposição aos valores da autoridade espiritual: "mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será o que vos sirva"...
Temo e protesto de que, com o crescimento da liderança feminina a partir do mundo, isso já esteja chegando com "força total" na igreja, e, como resultado teremos lares com governo feminino, servindo a Deus em igrejas com governo feminino, sujeitos a uma governante política feminina. Tudo em desacordo com o pressuposto bíblico. Ora, Deus criou a Adão como representante (co-regente) seu da criação!
Que caos! Eu termino perguntando: "Onde estão os homens?".
2 comentários:
Estamos vivendo tempos confusos,essa troca de papéis entre homem e mulher está cada vez mais séria e ambos os lados tem sofrido com esse desequilíbrio.Mas, uma coisa é certa: A Palavra de Deus jamais poderá ser confundida pois é verdade eterna de Deus!Creio no principio de autoridade que Deus criou.
Nós temos uma importante característica, que obviamente, dentre outras, nos distingue dos animais: o ser humano possui uma facilidade tremenda em adaptar-se as mudanças contextuais e comportamentais ditadas por aqueles que possuem maior poder de influência na sociedade(papel que deveria ser ocupado pela Igreja,sem legalismos).
Por isso, se as mulheres hoje ocupam espaços tidos como "espaços dos homens", não foi simplesmente por que ela quisseram, mas sim porque a cadeira estava vazia.
Aonde estão os atalaias?
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