“É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.11).
Santo Agostinho já dizia: “Ó Senhor, tu nos criaste para ti e nossos corações não descansarão até encontrar descanso em ti”. O que isso significa: sua vida não se completará a não ser em Deus... você permanecerá como um sedento à procura de água, um faminto a procura de pão e um fugitivo a procura de um abrigo seguro. Agostinho prossegue dizendo que essa busca deverá ser feita com categorias espirituais (intimas) e não por categorias racionais (externas): ele dizia que assim como o olho é dependente da luz para ser capaz de ver alguma coisa (o olho humano não percebe nada na escuridão total), não pode haver conhecimento de coisa alguma sem a prévia luz da revelação divina.
Pensando nessa direção é que Jonathan Edwards vai dizer: “existe uma diferença entre se ter uma opinião de que Deus é santo e cheio de graça, e se ter uma percepção da beleza e da formosura daquela santidade e graça”. Somente quem é despertado pelo exemplo silencioso de José pode perceber que em momentos de espanto diante do sobrenatural, a saída não é consultar os manuais academicistas, mas sim crer que Deus está no controle da situação. Em todas as passagens bíblicas do nascimento de Jesus, José encontra-se calado. Sabe por quê? Porque ele havia confiado cegamente na palavra do anjo que havia lhe dito que o que estava sendo gerado em Maria pertencia à esfera do sobrenatural divino!
Deus quer neste tempo fazer com que você saia do pedestal teórico das grandes descobertas filosóficas, teológicas, sociológicas, e o mais de lógicas que venham por ai... Só decaindo do padrão humano você poderá mergulhar na simplicidade de um Evangelho que professa apenas o crer, pura e simplesmente crer, que a Esperança nasceu no útero de uma pobre jovenzinha das cercanias de Belém! Hoje o Evangelho está como uma pedra grande (na visão de Daniel dois) que vem dominando toda a terra, mas talvez por isto mesmo temos perdido a pureza e a simplicidade de uma fé menos teórica e mais prática, menos acadêmica e mais relacional!
Que neste Natal, você se silencie como José, e espere a revelação do Senhor para o que Ele tem para a sua vida em 2011! E aproveite para ser estimulado a ser sensível a voz de Deus na sua vida! Concordo inteiramente com o teor de um cartão de Natal que soube que estava escrito o seguinte: “Se a nossa maior necessidade fosse informações, Deus nos teria mandado um pedagogo. Se nossa maior necessidade fosse tecnologia, Ele nos teria enviado um cientista. Se nossa maior necessidade fosse dinheiro, Deus nos mandaria um economista. Mas como nossa maior necessidade era perdão, Deus nos mandou um Salvador.”.
Feliz Natal!
2 comentários:
Amém!
Grata sou a Deus por homens (como o senhor) usados por Ele para lembrar-nos o quao importante é o Natal, não importando se a data é a correta, ou se o mundo capitalista o transformou em uma época para fazer lucro...
Deus deu-nos o maior presente: nossa salvação em Cristo Jesus! Mas para "desembrulhar" o presente precisamos nos despir do materialismo, que por muitas vezes domina nossas vidas e nossas igrejas.
O exemplo de José, aqui citado, me chamou muita atenção - o silêncio! A certeza de que Jesus tinha uma missão divina, que precisava de "espaço" para cumpri-la, algo que começou pequeno, lá na Galiléia, mas chega hoje aos nossos corações.
Precisamos, de fato, estar em silêncio para ouvir a voz de Deus de forma que façamos Sua vontade.
Que Deus continue abençoando-o!
Amém!
Grata sou a Deus por homens (como o senhor) usados por Ele para lembrar-nos o quao importante é o Natal, não importando se a data é a correta, ou se o mundo capitalista o transformou em uma época para fazer lucro...
Deus deu-nos o maior presente: nossa salvação em Cristo Jesus! Mas para "desembrulhar" o presente precisamos nos despir do materialismo, que por muitas vezes domina nossas vidas e nossas igrejas.
O exemplo de José, aqui citado, me chamou muita atenção - o silêncio! A certeza de que Jesus tinha uma missão divina, que precisava de "espaço" para cumpri-la, algo que começou pequeno, lá na Galiléia, mas chega hoje aos nossos corações.
Precisamos, de fato, estar em silêncio para ouvir a voz de Deus de forma que façamos Sua vontade.
Que Deus continue abençoando-o!
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