“Pois também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas
do hades não prevalecerão contra ela”. (Mateus 16.18)
Há mais de cem anos, Moody criticou amorosamente a igreja,
por não agir de maneira apropriada. Segundo ele, a igreja lhe lembrava um grupo
de bombeiros endireitando quadros na parede de uma casa em chamas. Dessa
maneira ele pintou um retrato do que podemos nos tornar, em qualquer geração,
quando nos esquecemos das atividades básicas que o Senhor da igreja nos
confiou.
Vejo nesta fala do grande evangelista americano do passado
uma veemente exortação para que não se perca o foco principal da igreja do
Senhor Jesus: levar o evangelho de Jesus às pessoas necessitadas de salvação. É
chocante concordarmos que muitas das nossas dinâmicas ministeriais tem sido
muito mais de frivolidades do que de missão genuína entre as pessoas!
É conflitante com os valores do próprio cristianismo sabermos de igrejas que entretém seus membros com musicais enquanto o mundo está à beira do caos. São verdadeiros "Neros" que se deliciam com as suas harpas enquanto "Roma" encontra-se às chamas! Somos responsáveis sim, em apresentarmos um evangelho alegre, e há momentos bem especiais para nossas confraternizações e festas, mas, não podemos nos esquecer de que em sua máxima prioridade temos de ir até às pessoas com uma mensagem franca e corajosamente anunciada!
Temos de fazer uma séria reflexão a fim de que ajustemos o foco de nosso
ministério naquilo que é realmente prioritário, abandonando tradições humanas e
invencionices que apenas nos afastam do principal. Não podemos nos cansar de repetir a nós mesmos: "a coisa principal é manter a coisa principal como coisa principal".
Charles Swindoll em seu livro, “a noiva de Cristo” comenta
que “a igreja que fica sentada de cara fechada ao futuro, pouco fazendo além de
lustrar os louros de ontem, se tornará uma igreja à qual falta relevância e
entusiasmo. Ao mesmo tempo, a igreja que amolecer sua posição teológica e
alterar a Escritura para combinar com o estilo do futuro, perderá seu poder”.
Temos de fugir dos extremos de uma igreja contemplativa em relação aos seus
desafios e outra por demais ativista das programações contemporâneas e frágil
em sua base doutrinária. Que Deus nos ajude!
Cada membro de uma igreja verdadeiramente evangélica precisa pensar na seguinte direção: temos uma
missão lá fora! E, não nos esqueçamos que dentro do templo trocamos o combustível, pois nossa roda precisa girar lá fora onde há pessoas que precisam ser alcançadas com o nosso testemunho.
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