"para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade". (I Timóteo 3.15)
A força da igreja está em sua fragilidade, por isso me assusta quando vejo o cortejo dos poderosos em relação ao nosso povo em contextos eleitores, e agora o flerte que a arede Globo parece estar fazendo aos evangélicos em mais uma edição do famigerado "Promessas", agora em São Paulo.
A igreja do Senhor Jesus nasceu em um tempo onde ter o nome de "cristão" significava ser uma ameaça ao "status quo" dos poderosos. Todos os homens que exerciam alguma autoridade jamais gostariam de se identificar com um grupo de "intolerantes" que logo foram denominados de "alvoroçadores", conforme lemos em Atos 17.6: "Este que têm transtornado o mundo chegaram também aqui".
Me parece que há muitos evangélicos bonzinhos em nossos dias! Aqueles que estão assentados em nossos bancos (e púlpitos!) refletindo uma fé tímida e ostentando no peito uma relação prostituída com o Senhor, porque amam por demais o mundo! Não transtornam o mundo, são transtornados por ele!
Se não vejamos:
* Como explicar o fragrante desrepeito à liberdade do exercício do voto quando líderes levam em seus púlpitos candidatos que são apresentados como representantes do poco evangélico?
* Como explicar cantores evangélicos que cobram fortunas para ministrar em igreja que mal pagam seus pastorea?
* Como explicar o crescimento de uma tendência no meio feminino de nossas igrejas, onde programas são oferecidos que incluem desfiles, venda de produtos de "sex shp" e discursos inflamados de um feminismo besta e vulgar?
* Como explicar a promoção de atrativos puramente humanos para angariar público (e recursos) para a igreja do tipo "lutas livre", "shows pagos" e "palestras motivacionais"?
* Como explicar o nível baixo de exposições realmente bíblicas nos púlpitos, lugar que Deus deveria falar e não o homem?
* Como explicar o fato de que o pecado sistematicamente tem sido chamado de "deslize" em nossas igrejas?
São muitas perguntas que ficam sem respostas. Quando percebo esse estado de coisas na igreja do Senhor Jesus não consigo parar de pensar na figura da visão de João, registrada em Apocalipse 17 e temo ao afirmar que em muitas de nossas chamadas "igrejas evangélicas" poderia se ter um letreiro com os mesmos dizeres que encontramos no verso 5: "A grande babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra".
Com tremor escrevo.
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