Teço aqui uma rápida reflexão que foi texto de minha pastoral no boletim dominical de nossa igreja no domingo passado, 10/03/2011. Estou aberto para considerações sobre esse assunto importantíssimo para a missão da igreja em nossos dias. Considero-me como alguém que crê que a igreja não pode silenciar-se e tem por obrigação enviar os seus melhores homens e mulheres para o campo missionário, sem deixar de apoiá-los pastoral e financeiramente para que os mesmos não sejam "mártires mendigantes", mas sim "mensageiros da esperança".
A revista "Veja" da semana passada (03/04/2011) comentou sobre o fato de que já há células terroristas operando a partir do Brasil. E eles (de influência muçulmana) encontram a liberdade que precisam em nosso país para arquitetarem crimes em nome de Alá. No Brasil eles se "sentem em casa", pois não há leis anti-terrorismo no nosso país, pois há fortes lobistas parlamentares esquerdistas ensandecidos que compreendem alguns movimentos violentos como o MST (Movimento dos Sem-Terra), apenas para citar um, como representantes legítimos de um movimento social que luta pela distribuição igualitária das terras no Brasil.
Essa reportagem chamou a atenção do mundo inteiro e atraiu comentários dos mais diversos na intelectualidade brasileira também, e a classe política (sobretudo desse atual governo) está sendo colocado na berlinda pelas amizades mais do que comprometeras com elementos que representam fortes influências de grupos e organizações islâmicas que detinham (ou ainda detém) influência na política externa do nosso país. Por essa razão vimos o modo tão amistoso que o ex-presidente Lula saudava os "companheiros" islâmicos do Irã e da Líbia.
Imagino que a repercussão dessa relação prostituta com o islamismo pela elite política de nosso país seja benéfica para que a igreja do Senhor Jesus Cristo se desperte a fim de fazer total diferença em seu testemunho e impacto evangelístico. Não podemos assistir passivamente a tantas tragédias sem nos posicionarmos como homens e mulheres do Deus vivo, e que servimos a Jesus, àquele a quem os muçulmanos chamam de "profeta milagroso".
Uma música que tem me impactado ultimamente é a interpretada pelo pessoal do Raiz Coral e pelo Sérgio Saas, de nome "Lugar Seguro". Ela fala de Sansão, dramatizando o seu pedido em Juizes 16.28: "Ó Senhor Deus! Lembra-te de mim, e fortalece-me agora só desta vez, ó Deus, para que duma só vez me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos". Uma parte da letra que me faz lembrar do nosso desafio de fazer missões entre os povos muçulmanos é essa: "Leva-me ao lugar secreto. Leva-me à coluna mestra. Só mais uma vez. E eu lutarei. E eu vencerei por Ti, Senhor."
O contexto missionário como na história bíblica também é de luta, e os muçulmanos são um dos nossos muitos "filisteus" que venceremos com essa atitude de fé, "leva-me à coluna mestra!". E essa coluna, a que sustenta toda uma construção é parafraseando a canção a responsabilidade da igreja de se envolver com o clamor de bilhões de pessoas que ainda não ouviram falar de Jesus. É verdade! Ouvi um missionário em nossa igreja que atua em Marrocos, dizendo que quando evangelizava em um dos seus encontros de discipulado foi surpreendido com uma pergunta sincera (não em tom de chacota ou desdém): "Jesus é bom? É de comer ou de beber?".
Deus está nos incomodando a fim de que olhemos para o mundo islâmico com o seus olhos e não os nossos. Tenho aprendido que os nossos desafios são do tamanho de Deus! E, sem importar a que agência missionária vamos servir e investir recursos, o que definitivamente fará a diferença é a mudança de paradigma na mentalidade dos formadores de opinião em nossas denominações: missões não é um item da agenda da igreja, é a essência da nossa eclesiologia. O próprio termo no grego, "ekklesia", vai significar "chamados para fora". A igreja em nosso formato atual é um escândalo e um motivo para piadas das mais diversas rodas de ímpios justamente porque tem olhado apenas para o seu umbigo, tem de se importado apenas com as suas atrações e realizações locais, tem deixado de olhar para os campos, para o centro de sua verdadeira missão!
O mundo islâmico precisa de missionários briosos, verdadeiros "agentes secretos" do evangelismo bíblico. Não dá para mascararmos que o muçulmano nos levará a sério somente quando considerarmos como autoridade suprema de nossa vida a Bíblia, que os islâmicos chamam de "o livro". O irmão André (www.portasabertas.org.br) compartilha que, certa feita encontrando-se com um militante do Hamas (poderoso grupo islâmico, atuante na Palestina), ele lhe disse: "por que vocês não levam a sério 'o livro'?"
Essa é a pergunta que incomoda e não quer calar: "por que não levamos a sério 'o livro'?".
Um comentário:
Que bom! Achei + um coerente.. Gloria a Deus por sua
Vida Pr Ezequias.
Carlinhos felix
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