"O planejamento familiar é um dever de consciência. Gênesis diz, para crescer primeiro, e então multiplicar, e mais, é para 'povoar a terra', e não 'superpovoar'. 'Sujeitar e dominar' não é sinônimo de destruir o nosso ecossistema e muito menos é desculpa para se agredir a fauna e a flora de forma desordenada e predadora. A vocação primeira do homem é ser 'jardineiro de Deus', cuidar, proteger e desenvolver de forma inteligente, racional e lógica. É o desenvolvimento sustentável, que preconiza o uso inteligente dos recursos naturais, para dar pão ao que tem fome e semente ao que trabalha". (Guilhermino Cunha)
O nosso Deus é um ser inteligente. Ele ordenou que a familia serviria de companhia para o solitário (Salmo 68.6), fruto de uma aliança intencional com o princípio de que "o que Deus uniu, não separe o homem". E, como frutos dessa união no Senhor, os filhos são considerados "flechas nas mãos do guerreiro", conforme preceitua o Salmo 127.4. Mas, uma questão precisa ser desenvolvida à luz desse tema: será que os pais estão tendo a consciência de que colocar uma criança no mundo sem ter preparo é pecado?
Muitas crianças são concebidas em ambientes tão desastrosos que não é de se estranhar quando no futuro, começa-se a desenvolver determinados comportamentos e tendências bem inclinadas à transgressões no nível social, emocional e espiritual. A superlotação de nosso planeta agride ao senso estético de Deus que não deseja absolutamente que uma criança seja criada em um ambiente hostil e seja vítima de violência por parte daqueles que deveriam prezar por sua segurança e deleite. O que assistimos em nossa sociedade é a lástima de termos pais e mães abusadores que colocam crianças no mundo com um desdém animalesco irresponsável.
Não quero ser mal compreendido, mas acredito que não na defesa do aborto, como faz a "Igreja Universal do Reino de Deus", mas sim numa defesa pró planejamento familiar, as nossas igrejas deveriam informar e reforçar que deve-se pensar em formas contraceptivas eficazes (de acordo com parâmetros médicos) para evitar que crianças sejam geradas por pais que não tem condições mínimas de criação.... enfim, acredito que deva-se desfazer o mito que existe em algumas mentes cristãs de "é... aconteceu!".
Sei que existem situações onde o imponderável acontece! E creio que a providência divina presenteia casais que aparentemente, não estão preparados para o exercício da paternidade mas aprendem como se diz popularmente, "no tranco", não me refiro à essas e outras situações, o que considero uma agressão é o fato de casais cristãos promoverem uma espécie de "roleta russa", envolvendo-se em uma relação onde o número de filhos não é planejado e a condição financeira não é levado em consideração quanto a precisar o tempo adequado para se ter um filho! Tudo deve ser pensado antes, pois quando acontece, ai é hora de levantar as mãos para o céu, e trabalhar dobrado, pois se existe alguém que não pode sofrer pela irresponsabilidade dos pais, são as crianças!
É o que eu penso.
3 comentários:
Até onde não há uma contradição entre este texto, e a frase uma "criança é a esperança de mudança"!?
Sempre digo quando apresento um bêbe: "enquanto houver crianças nascendo, isso será sinal de Deus de que o mundo ainda tem jeito!"... Sim, mas isso não isenta absolutamente de responsabilidade o homem e a mulher que de maneira impensada coloca um filho ou uma filha no mundo, contando apenas com a "sorte"! Não há contradição de termos, uma vez que temos de nascida, toda criança tem mais é de ser símbolo de esperança mesmo! Mas, é fato, e isso não podemos evitar de olhar com atenção: o mundo está cheio de crianças abandonadas à própria sorte, ou à providência divina por pais e mães irresponsáveis!
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